Na posição depressiva, de acordo com Melanie Klein, o ego é extremamente organizado. 

Os objetos de amor não favorecem à gratificação, estão indisponíveis para o ego, e isto gera uma ansiedade extrema. 

E então ergue-se uma defesa maníaca, para não permitir o contato com objetos de amor, que ele já espera serem frustradores e evita-se o contado com a dependência dos objetos, não se assume precisar deles, pois, precisar é, de certa forma, depender. E depender é perder o controle sobre o outro. E não poder controlar é não poder garantir que o outro será gratificador, possibilitando a frustração. 

Se esta defesa é muito radical, extrema, torna-se patológica. O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um exemplo de defesa maníaca.

Embora a posição depressiva seja contrastada com a posição esquizoparanóide (em que a personalidade e o objeto estão divididos), também existe um grau de movimento oscilatório entre as duas, e, na vida adulta, uma evidência da presença de ambas as posições normalmente pode ser encontrada.

Texto: Recortes de PsicanaliseClinica.com 

Imagem: Pixabay

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